100 desagrados

Você, leitor amigo, que nos acompanhou até aqui, sabe que efemérides são o pão-nosso-de-cada-dia do jornalismo marrom. E são desagradáveis também. Por isso, não poderíamos deixar passar em brancas nuvens esta ocorrência tão magnânima: sim, contra todas as previsões, alcançamos os 100 posts!
A equipe do Desagradável aproveita o momento em que lança seu centésimo petardo (palavra da moda) para lembrar você da relevância jornalística deste site. Comprove:

1) Nunca a mulherada deu tanta liberdade para as respectivas pudendas como em 2006. Nunca soltaram tanto a franga. Desde Kate Moss, todo o fenômeno foi reportado, analisado e discutido neste site;

2) Os bichos deram o que falar nesse ano. Com uma cobertura equiparável a das maiores agências de notícias do mundo, registramos os mais escabrosos crimes contra os animais. Sem contar a divulgação de vídeos ilustrativos que mostraram como eles lidam com a modernidade e até com a sexualidade nos novos tempos. É certo que a concorrência nos perseguirá: pauteiros do Globo Repórter já visitaram nossa redação. É o Desagradável balançando as estruturas do broadcast;

3) A análise audaciosa dos principais veículos de comunicação (assessorias de imprensa incluídas) pela nossa equipe registrou os maiores índices de aceitação da audiência. A má imprensa foi desmascarada pelo Desagradável;

4) A voz do povo foi ouvida em 2006. Fatos tragicômicos do cotidiano foram filmados por nossos cinegrafistas, que estiveram atentos ao clamor da turba ensandecida;

5) O mais importante: Agepê, ídolo com I maiúsculo, foi justificado pelo Desagradável. Quem não sabia de sua morte ficou sabendo graças à insistente investigação de Macarol.

E você ainda quer saber por que o Desagradável é a potência que é hoje?