31 de jul. de 2007

É hoje

Seja feliz também depois dos 40...

Dia Internacional do Orgasmo
Casais com mais de 40 anos estão mais preocupados em dar e garantir prazer na relação sexual

A busca do orgasmo é assunto também para o público mais maduro que busca qualidade na atividade sexual

No próximo dia 31 de julho (mais conhecido como "hoje") é comemorado o Dia Internacional do Orgasmo. A data foi criada há seis anos, na Inglaterra, depois da publicação de uma pesquisa encomendada por sex shops inglesas, que constatou que mais de 80% das mulheres britânicas nunca chegaram ao orgasmo. Desde então, a cada ano a data ganha mais popularidade entre pessoas de todas as idades.

Hoje em dia, a busca pelo prazer completo no ato sexual deixou de ser tema em rodas de bate-papo somente de jovens. O público com mais de 40 anos está cada vez mais preocupado com a satisfação sexual e com a garantia da qualidade de vida do casal. Por isso, muitas áreas estão se especializando em desenvolver produtos que ajudem essa fatia do mercado a se sentir à vontade com a pele, corpo, vestuário, alimentação, entre outras formas de cuidados e bem-estar.

Na área da saúde, por exemplo, existem medicamentos que ajudam a tratar disfunções que impactam diretamente na vida sexual do casal, como a diminuição de hormônios femininos (menopausa), queda de testosterona nos homens (DAEM – Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino – ou Hipogonadismo) e a dificuldade de ereção.

“Tratar dessas disfunções, nos tempos de hoje, é mais simples do que muitas pessoas imaginam. O primeiro passo é entender os sintomas e, depois, procurar ajuda médica. Para os homens isso é mais complicado, pois além de não terem a cultura de procurar um médico periodicamente, eles têm que derrubar o tabu em reconhecer as fraquezas quando o assunto é performance sexual e buscar auxílio”, afirma o urologista do Hospital Israelita Albert Einstein, dr. Charles Rosenblatt.

Estudos x qualidade de vida

Para ajudar os homens a buscar tratamento e soluções para as disfunções que impactam diretamente na qualidade de vida sexual, a indústria farmacêutica e os centros de pesquisas desenvolvem estudos contínuos para entender este público e criar a solução mais eficaz e segura para a categoria.

Em 2005, um estudo ouviu mais de 8 mil homens em diversos países da América e Europa, sendo mil homens no Brasil, e criou um novo conceito para uma categoria preocupada com a qualidade de vida sexual, o homem vitalsexual. Ele tem, em média, 40 anos de idade e se preocupa com a qualidade de vida sexual, com a qualidade de vida no relacionamento e acha muito importante proporcionar prazer à parceira (que bonito). Mais da metade dos brasileiros (53%) se enquadram neste conceito.

“Estes dados demonstram que o homem está mais afetivo. Ele sente prazer em perceber que está proporcionando prazer à parceira. Isso é o que completa a relação sexual. É extremamente importante essa ligação”, diz o sexólogo e terapeuta sexual, dr. Eduardo Yabusaki.

O empresário paulista R.G.**, de 68 anos, afirma que começou a sentir cansaço, desânimo, falta de desejo sexual e dificuldade de ereção. Para ele, os sintomas eram de depressão e se recusava a buscar tratamento. Quando iniciou um relacionamento com uma mulher mais nova, de 36 anos, foi incentivado por ela a procurar tratamento e descobriu que estava com redução do índice de testosterona no organismo (DAEM/Hipogonadismo). Hoje ele faz tratamento e afirma que a vida melhorou, não somente no lado conjugal. “Depois que passei a tratar meu problema hormonal e DE, não só minha vida sexual mudou, mas toda a convivência pessoal e social que tenho, junto com minha esposa (a ninfeta virou esposa? ou ele está falando da patroa chifruda?), ficou melhor. Faço reposição hormonal injetável a cada três meses e, quando preciso, tomo Levitra® para a relação sexual", afirma o empresário.

Parceiras
Os estudos demonstraram que, além de desenvolver produtos e soluções para os distúrbios que atrapalham a saúde sexual do casal, os homens se preocupam com o que as parceiras pensam e como elas se sentem ao enfrentar um problema de disfunção sexual no relacionamento.

Pensando nisso, no final de 2006, a Bayer Schering Pharma divulgou um estudo semelhante ao do “homem vitalsexual”, mas, desta vez, ouviu as parceiras. Participaram desta pesquisa, mais de 14 mil mulheres, de 14 países, de todos os continentes, sendo mil brasileiras.

A “mulher vitalsexual” tem mais 40 anos é independente, considera o sexo fundamental, quer espontaneidade na vida sexual, mais diálogo e acredita na importância da satisfação do parceiro. No Brasil 54% das entrevistadas se encaixam no perfil da “mulher vitalsexual”, 90% das brasileiras acreditam que a satisfação sexual do parceiro é essencial e importante para garantir o próprio prazer (como mulher é besta).

“É importante percebermos que o casal deve estar alinhado nos desejos e objetivos do ato sexual e na vida a dois. Mas não podemos esquecer que a saúde física é importante, para que esse prazer seja completo para ambos”, lembra Yabusaki.

Quando o assunto é enfrentar os distúrbios relacionados à vida sexual, a mulher brasileira foi a que mais demonstrou preocupação com a dificuldade de ereção. 45% das mulheres brasileiras se sentem prejudicadas quando o parceiro sofre de dificuldade de ereção freqüentemente, o maior índice entre todos os países pesquisados.

“Tanto o homem, (sic) quanto a mulher querem manter uma vida sexual ativa e atingir o orgasmo em todas as relações. Quando esse tema é discutido entre o casal, fica mais fácil encontrar a solução. A mulher é peça fundamental no relacionamento. Ela incentiva o homem a buscar tratamento e, com isso, garante a felicidade sexual aos dois”, afirma o dr. Rosenblatt.

Estudo Couples

Neste ano, um estudo comprovou que a mulher sente os benefícios do tratamento da DE, quase na mesma proporção dos homens. O estudo Couples pesquisou casais, onde o homem sofre de dificuldade de ereção.

Os casais foram divididos em dois grupos, um recebeu vardenafila, molécula encontrada no Levitra®, e o outro grupo recebeu placebo, comprimido sem efeito terapêutico, e os resultados demonstraram como é proporcional o benefício que o tratamento traz ao casal.

Quando avaliado o prazer da atividade sexual, os homens sentiram um aumento (opa) de 41.2* para 64.6* pontos, frente a um aumento de 37.3* para 41.6* no grupo que recebeu placebo. Já para as parceiras, este número subiu de 42.7* para 62.0*, frente a um decréscimo de 40.7* para 38.3* pontos no grupo de placebo. “Estes números demonstram que o tratamento da DE com Levitra® não é importante somente para o homem, que recupera a saúde física para o ato sexual. É fundamental para o casal, pois a mulher também sofre com o impacto da DE e, manter o prazer da atividade sexual é garantir qualidade de vida ao relacionamento conjugal”, afirma dr. Charles Rosenblatt.

Para o sexólogo e terapeuta sexual, Yabusaki, não existe desculpa para os casais acima dos 40 anos, (sic) não garantirem uma vida sexual saudável e prazerosa. “As soluções estão ao alcance de todos. O que é preciso: perder a vergonha, buscar tratamento, comemorar o Dia Internacional do Orgasmo e, acima de tudo, ser feliz”.

Um comentário:

Anônimo disse...

cheguei atrasado.... ainda dá tempo???